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Foto Reprodução: Google
Faltando poucos dias para o carnaval, a criatividade aflora e diversos foliões se fantasiam para ir as ruas curtir a folia. Homem vestido de mulher, índio ou indía e até mesmo nega maluca são algumas das fantasias muito comuns durante o período da festa. Mas você já parou para se perguntar se esse tipo de fantasia não ofende a determinados tipos de gêneros, tribos e até mesmo profissões? É uma discussão polêmica e para evitar futuros desconfortos, o Conexão Salvador preparou sete fantasias para você não usar neste carnaval.
1 – Homem vestido de mulher
Além de ser machista e desrespeitoso com as próprias mulheres, essa “moda” é preconceituosa contra as pessoas trans e apenas reforça os estereótipos de gênero, você já viu alguma mulher fantasiada de homem?
2- Índio ou índia
A fantasia de índio ou índia representa uma cultura ampla e diversa, e não apenas um indivíduo, construído no Carnaval de forma estereotipada. De que adianta usar um cocar para curtir o bloco enquanto a população indígena é vítima de genocídio e preconceito.
3- Cigano ou cigana
A cultura dos ciganos é muito marginalizada na sociedade e qualquer tipo de fantasia que remeta a este grupo perpetua os estereótipos de vestimenta e acessórios associado a ele. Não é possível reduzir a cultura do povo cigano a uma bandana com lantejoulas douradas.
4- Empregada doméstica ou enfermeira (de forma sexualizada)
Mulheres e homens fantasiados de empregada doméstica (e outras profissões, como enfermeira), na maioria das vezes de forma sexualizada, evidencia as relações de poder e o machismo.
5- “Nega maluca”
Se fantasiar de “nega maluca” é uma clara apropriação cultural e também um caso de blackface e racismo, pois ridiculariza as mulheres negras. O blackface surgiu por volta de 1830, quando homens brancos de pintavam de preto (de forma caricata) e se apresentavam para a aristocracia branca com o objetivo de satirizar a população negra.
6- Iemanjá
Iemanjá é uma divindade africana do Candomblé e da Umbanda, que até hoje sofrem com a intolerância e o racismo. Usar essa fantasia demonstra desrespeito com essas religiões.
7- Muçulmano
Assim como no caso de Iemanjá, usar adereços da cultura muçulmana é desrespeitoso com a religiãoislâmica.
O Conexão Salvador foi até o Circuito Dodô (Barra-Ondina) e saber o que os foliões acham desses tipos de fantasia, confira a matéria na íntegra: