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Ator Pedro Cardoso compara Bolsonaro a torturador

O ator Pedro Cardoso, abertamente criticou ao atual governo, voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro, nas redes sociais. Desta vez, afirmou que pensar em Bolsonaro como político “é um erro”, e que “ele deve ser pensado como torturador”.   “Para compreender Messias precisamos entender como pensa o torturador, não o político. A morte do torturado é a derrota do torturador. Ao fazê-lo morrer, o torturador perde o seu divertimento.

O torturador precisa manter o torturado vivo e com esperança de parar de sofrer. Quando Messias flerta com o alucinadamente irresponsável Osmar Terra e depois mantém Mandetta ministro, ele está exercendo o seu prazer mórbido de nos aterrorizar com o pior para depois nos esperançar com o menos pior.

Fosse uma tortura física, Osmar seria o choque elétrico anunciado mas adiado; Mandetta é o tapa na cara que ocupa o lugar do choque. O tapa parece um conforto quando substitui o choque; mas tudo é a sessão interminável de tortura a que estamos submetidos desde que 57 milhões colocaram um torturador no poder.    Tomemos muito cuidado com as artes da tortura. Sentirmos alívio pelo golpe menos violento é o começo do caminho que nos leva a sermos gratos ao torturador por ele ter poupado a nossa vida.

Messias se vale da pandemia para torturar o povo brasileiro com a permanente ameaça assassina de liberar o convívio, mas sabe que, se o fizer, corre o risco de matar o torturado; ou de desesperançá-lo; e a tortura, para sua eficiência, depende de manter o torturado cheio de esperança.    Precisamos entender que não estamos lidando com política, mas com tortura. Lembrem: ao perceber a indignação ao termo “gripezinha”, Messias foi a TV repeti-lo. Ali o torturador havia descoberto um lugar onde o golpe dói ainda mais; e lá foi ele, cheio de prazer, repetir a agressão.   Pensar Messias como um político é um erro. Ele tem que ser entendido como o que ele e: um torturador. Só assim teremos alguma chance de nos defender. Políticos eram outros.

Para nos opormos a Messias é preciso conhecermos como se opera a tortura, e evitarmos as suas armadilhas psicológicas. Mandetta como ministro da Saúde é um tapa na nossa cara. E o tapa não se faz um carinho apenas porque o choque elétrico seria mais doloroso. Os dois são igualmente uma agressão covarde”, conclui.

 

* As informações contidas neste texto não representam, necessariamente, um posicionamento ou opinião do Conexão Salvador.

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