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O prefeito ACM Neto (DEM) apresentou nesta segunda-feira (21) o primeiro eixo, de um total de sete, do plano para estimular a economia de Salvador, atingida pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus. De acordo com ele, esta etapa do projeto visa investir em “soluções urbanas” para a cidade, com realização de intervenções urbanísticas de caráter temporário que serão adotadas pela gestão municipal. Entre elas, estão a ampliação de ciclovias e ciclofaixas, reordenamento de ruas para ambulantes e aumento do espaço para pedestre nas calçadas.
O prefeito afirmou que o eixo visa oferecer mais segurança à população e garantir o distanciamento seguro; valorizar as atividades ao ar livre e os espaços urbanos; priorizar o pedestre, com ampliação de calçadas e ruas exclusivas; fortalacer a rede cicloviária, incentivando o uso de bicicletas, patinetes, etc; e valorizar o comércio informal com ordenamento e monitoramento.
“Ele [o eixo] passa a ter efeito imediato. A prefeitura já começa a fazer intervenções na cidade (…) para a reordenação de ambulantes e feirantes, de maneira que eles possam trabalhar e para que o pedestre possa transitar sem que isso gere aglomeração”, pontuou Neto em coletiva de imprensa virtual nesta terça-feira (21).
Como exemplo, ele citou a Avenida Sete de Setembro, onde há grande fluxo de pessoas e número de ambulantes. Os informais que costumam trabalhar no local passarão por uma redistribuição, com a subtração de 60 vagas de estacionamento no trecho da Praça da Piedade – Beco da Maria da Paz (450m).
O mesmo processo será repetido na Rua Hélio Machado, na Boca do Rio (trecho: Rua Lavínia Magalhães – Terminal Boca do Rio, 350m), e na Estrada do Coqueiro Grande (Rua Waldemar Magalhães Matos, 470m) em Cajazeiras, mas sem a subtração de vagas. Já a Avenida Joana Angélica, que por duas vezes recebeu medidas restritivas, vai ser “inteiramente mudada”. Mas, neste caso, o prefeito não detalhou como as mudanças serão feitas. Segundo o prefeito, o objetivo das medidas é facilitar a circulação de pessoas, evitando aglomerações e permitindo o distanciamento social.
Ao longo da apresentação, Neto destacou que as cidades vão ter que passar por um processo de transformação urbana, não apenas em função de assegurar o distanciamento, mas de revisão de conceitos de ocupação dos espaços. Isso porque ele avalia que a relação das pessoas com a rua vai ser diferente.
Bahia Notícias